segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Parapsicodélico

E lá estava eu,
Andando no vento, nas ruas escuras,
Levando um pouco de luz,
Foi quando avistei, aquelas luzes que brilhavam de todas as cores,
Em cima das nuvens que pairavam sobre o ar,
Corri em sua direção, de braços abertos,
Para que me leve,
Leve, sem dor,
Pois aquela antiga dor que sempre teima em voltar,
Hoje desapareceu com um pedaço colorido de felicidade,
Fiz minhas malas e sai pela janela arrombando o portão,
O "Mestre" olhava pra mim e dizia:
" - Tem um pouco aí pra mim também ? "
Eu repondi:
"- Miau...miau,
Quando me dei conta que tudo estava derretendo
E eu não esparava a hora de ser minha vez,
Tudo ía se esvairindo, sublime,
Ótimo!
Palmas!
Palmas, para ele que trouxe os óculos,
Agora segure aqui, aí não aqui,
Mais pra cá, tá vendo, você não consegue,
Então porque disse que conseguia,
Peraí vou te explicar denovo,
É aqui,
Não aí,
Nossa!!
É ISSO !!!!
É ISSO !!!!
\0/ \0/ \0/,
EEEEEEEE
Era só isso ~^?
Tá mas vê se da proxima vez vai junto comigo,
É eu gosto,
Mas, você tem que ir junto comigo,
Mas, tem que gostar de andar,
E correr,
Sabe voar ?
E atravessar parede ?
É eu sei,
Mas, eu te ensino,
Posso!
É que, eu não sou daqui, tô de férias,
Só vim flutuar sob o sol,
Só não posso ficar sem saber de onde eu vim,
Eu vim com o escuro, antes mesmo que tudo,
Vim pra contar quanto tempo tudo isso demora pra se arrumar,
Parece que ninguém gosta de se arrumar,
arrumar ?
Que isso?
Nossa !!!!
Essas cores brilham mesmo,
Que legal, quero morar aqui,
Aí não,
Aqui.
Elas brilhaaammmm.
Parece o dia quando eles foram jogados para o lado de lá da ponta,
Entre todas as esquinas,
Hahhhh ,
Um sussurro ao vento,
Meus pensamentos?...

São em você,

E é tão leve quanto o próprio espirito,
Composto de todo o amor,
Veja as velas no meio dessa imensidão,
Só que ela só pode quimar até quando você quiser,
Corre, corre, vai lá, vai lá,
Só não se percar
E se for me leve,
Bem leve, sem dor.