segunda-feira, 29 de novembro de 2010

PEDAÇO DE MIM


Um dia com teu caminhar



Entenderá o som dos meus passos,

No Sussurrar dos ventos

Nas folhas caindo,

Num dia de chuva...

Me fazes sentir

O verdadeiro amor

Que me afoga em lagrimas cromaticas

De sorrisos fadigo sem fim

Meu coração é tua casa,

Teu abrigo em mim

Meu pulso, pulsa

No ritmo do seu coração




Eu te Carrego no meu coração,

Te Carrego no meu coração,

E quando você não está comigo

É você que guia meus passos.



Você, é o chão do céu...

E isso ninguém sabe,

Você, é a raiz da raiz,

A árvore chamada vida,




É o que eu tenho de mais importante.



E o que ninguém sabe,


Eu carrego teu coração no meu coração,



você é o céu do céu...



E o que ninguém sabe,

Você é a Raiz da Raiz


A árvore chamada Amor



É o que eu tenho de mais importante






A única.





E o que ninguém sabe é que,



Eu te carrego no meu coração.



 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Tormento Harmônco Abstracto

Eu costumava ser  aquele,
Que lutava por um mundo melhor,
Com meu escudo de sonhos
E minha espada de valores nas mãos,
Porque só você me salvada de qualquer dor.

Era um tempo, em que eu sabia quem era,
Enquanto todos sorriam em suas doenças,
Sonhávamos livres abaixo do céu de qualquer cor
E quando as trevas chegavam,
Sabíamos que estáriamos bem


Agora é um tempo, que não sei explicar
Rastejando pelas sombras, em busca de paz, "que sempre esteve perto"
Meus sonhos são pesadelos num circulo vicíoso
Que teima em voltar,
Denovo e denovo.

Feito um vulcão adormecido,
Pronto para inflar sua fúria em lavas,
Destruindo tudo ao redor
- Do pó viestes, a pó voltará,
De novo e denovo

É um tempo sem depuração
O Amor virou uma moda, " tem tempo"
É fora de tom, fora de hamônia.


Eu costumava ser aquele
Que sorria ao amanhecer
E cantava com os pássaros livres no céu infinito
Tentando me esconder daquele " tempo"
Tempo que muda, tempo que acaba,
Tempo que mata pra nascer em tormento
Denovo e denovo

Era um tempo em que a vida era vida
E todas as cores coloriam o transparente monótono
E Podiamos deslizar pelo arco-íris de todas as  cores,
Em direção a luz sintilante do amor que atravessa o horizonte.


Agora é tempo de desespero
Com o tormento na mente e um buraco no peito
Devolva pelo menos o meu escudo
Pra que eu possa ao menos levantar
E tentar denovo lutar

Minha espada de lágrimas desafiada
Empunho na direção do vento selvagem,
Pra que leve, leve , também, meus pensamentos, pesados,
E meu corpo poderá padecer em terra,
Pra que o amor possa ser guardado no infinito absoluto
Do esquecimento
Em você.