quinta-feira, 25 de março de 2010

NO FUNDO DE UM BURACO SEM FUNDO

No Fundo De Um Buraco Sem Fundo.


E fora esse estado inacabado,
Que surgem no primeiro baixar,
Tento não me manter são

Permanecer,
Da hora que eu acordo,
Enquanto eu sonho,
Até a hora que vou dormir denovo.

Não sonhe comigo,
Sonhamos junto, separados.
Tenho a tristeza,
Tenho também sonhos que não voltam,
Tenho momentos felizes,
Que só existem na minha cabeça.

Eu morri,
Milhares de vezes,
Em busaca de vida nova,
Mas não ganhei essa tal vida nova
Ganhei a perda,
Ganhei a ausência,
Eu morri por isso,
Morreria todos os dias pra tentar e errar tudo denovo,
Enfrentaria o inferno de todos os dias,
Para que não fosse em vão, enfim...
Porque minha felicidade foi embora
E me deixou,
Preciso de ar,
Não de condições,
Escolhas,
Mas eu vou sobreviver,
Indo flutuando com o vento
E caindo,
Nesses buracos,
Sempre por ruas escuras,

Niguem vê meu rosto,
Niguem sabe,já me sinto morto
Mas meus sentimentos por vocês são infinitos...

E a Vida,
É Apenas vida,
Sem manifesto,
E como o que era mundo volve a nada.

E de tanto você correr pra todos os lados,
Acaba esquecido em lugar nenhum,
O sorriso tosco acanhado,
Os olhares frios e cabisbaixo,
As frase esquecidas guardadas na gavetas de inutilidades da memória,
Juntos com os sonhos esquecidos...
Já nem sei mais quem eu sou
Fui tantosFui até você,
Para poder te entender melhor, Acabei sem saber como voltar pra casa...
Nada. Ninguém. Amor, vultos que se esconde por todas as partesQue os passeia de leve, No caminhar da eternidade.
Absoluta depuração,
Inviavel.

E o coração se torna seco...

E Se você pode ouvir este sussurro você sentindo...

Caindo...

Enlouquecendo.

Fingindo...

Morrendo...

Nunca teremos o que queremos...

Para O Suficiente.

Apenas o Silêncio.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Descobertos

Descobertos

Somos amantes dessa noite escura
Rastejando pelo calor que acalma a Alma,
Um pouco de Sangue,
Um pouco de compania,
Um pouco de amor.

Ainda me lembro de como era,
Bem lá atrás onde tudo fazia sentido,
Em busca de respostas,
Em busca de uma solução.

Tenho que me acostumar,
Todos os dias,
A te perder quando o sol se põe,
E aguentar essa agonia
De te amar aqui dentro de mim,
Sem poder te tocar, enfim.

E derrepente fecho os olhos,
Sinto o vento batendo no rosto,
O Escuro que conforta,
Os barulhos dos seres noturnos,
Você se sente leve denovo
Percebe que é um sonho,
Abre os olhos
E volta pra realidade denovo,
A mesma realidade que te afundou,
que te traiu.
E sempre vai ser assim ?

A Imensidão que há a sua volta
Não é nada,
Acaba no vazio no nada
No silencio.

Assombro a desgraça,
O tempo se esconde,
A desordem em ordem de ataque
Os muros no chão,
Estamos descobertos,
E abertos ao desespero.

E ainda me sinto em mim.
E tudo se torna vazio,
Oco.

E o que sobrou,
É esse silêncio que derruba,
A beira da loucura,
A beira de Mim.

sábado, 20 de março de 2010

Precisão

Ideal

Se Eu precisar
Mudar o Mundo inteiro
Para eu poder caber no meio,
Eu vou,
E Serei mais uma vez o que eu terei que ser
E me perderei no desejo de me reencontrar
Sorrindo, cantando, sonhando,
Em algum canto que nunca foi meu
Nunca vai ser
Serei o bem e o mal,
O odio e o amor,
Mais do que tenho sido e do que posso ser
Mesmo se eu me perdereu serei
Eu vou,
Eu Vou,
Me Reecontrar denovo
Nessa ilusão,
Solidão,
Caindo denovo nessa mentira que vivo

Nessa coisa que ainda teimo em chamar de vida
Nesse abismo,
Procurando o sol de cada dia,

Eu vou, eu voubuscando um caminho para nunca chegar.
Perdi o que eu não precisava
É difícil perder-se.
Mas é um modo de me achar,
Na mentira de que vivo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sonho Psicossurrealista

Sonho

Vou viver nesse sonho
De ruas desertas,
De casas fechadas,
Sem você na janela.
Eu queria mesmo era poder me afogar nessa perdição,
Ou ir para o mar junto com a brisa,
Ir para onde vai à música depois que ela é tocada,
Ir para onde só tenha eu e você, a sorrir,
Ea flutuar no espaço, vindo em minha direção.

Ouço sussurros que ocoam anuciando sua chegada,
Como se tivessem me preparando para a loucura, você
Meu sonho de uma noite infinita,
De milhares estrelas inperceptiveis
De nós dois deitados no chão temendo nossas vontades
De você cantando e gemendo ao pé do meu ouvido
Guardo em mim essa vontade perturbadora
De não deixar os meus olhos abrirem,
Sonho que eu espero não acordar,
Permanecendo em Ti,
Ficando assim dentro de mim.

Desabrochar Para a Madrugada

Desabrochar Para a Madrugada



Seu olhos brilham
Como a lua nova,
Demonstrando a inocente beleza
Do infinito.

Pra grandeza infinita,
Imensa Morte,
Pequena vida.

Vivemos como podemos,
Apenas podemos viver,
Como sós,
Junto num rio,
Indo para todas as partes,
Sem rumo,
Assim pareço estar,
Correndo para todos os lados,
Esperando você estar.

Não consigo nem pensar,
Sofro mas penso,
Sofrer é respirar,
Penso mas sofro,
Me deixe ficar.

Respirar é deixar,
Viver é voar,
Num assopro,
Que cheira a mar.

Amar,
Tem cheiro suave,
O Gosto não é doce,
Nem amargo,
É Amavel,
E sentir você,
Em Mim.

Corpo, Mente, Alma e Sangue (AMOR)

Corpo,Mente, Alma e Sangue

Rente
Pele a pele,
Corpo a corpo,
Olhos por olhos,
Dente por dente,
Somos apenas seres humanos
Que não aprendem,
Nem com as formigas,
Nem com os oceanos,
Nem com gente,
E pensam que ainda é tempo
De um tirano,
Mas o tempo extrai
A beleza de um plano redondo,
Sem forma,
Sem pano,
O homem é muito triste,
Palavra não existe,
Coração és rei,
Numa teia que armadilha
Sem peidade
É só maldade,
É o infinito perto da metade,
É mais que uma brisa,
É mais que uma vaidade,
É puro sangue,
É puro ódio,
É puro amor,
O ódio é uma mola,
O amor o maior prazer,
De evoluído,
A maldade a mercêr,
Se fez o mal,
Sem tempo,
Sem astral,
Sem sua cor
Natural,
A cor és uma cor
Pra cada um,
Em cada amor,
Que é uma dor,
Que é amor,
Que é soma,
Dívida,
Sonda,
Trilha sonora,
Flor,
Bela,
Da Alma,
Amor,
Vultos que se espalham,
Olhos que se cruzam,
Corpos que se aproximam,
Canções de embalo,
Sussurros ao pé do ouvido
De baixo do céu sem lua
Nossos corpos sem entrelaçam,
Nas danças das folhas,
Que caem em busca de chão,
Em busca de outro toque,
Em busca de solidão,
Amor

Flor B'ella D' Alma

Flor B'ella d' Alma



Estranha,
Que vaga com o vento
Se aloja em meu peito
E se alimenta de meus pensamentos.
Do loiro mais reluzentes que ouro
Pernas torneadas e lábios macios,
Me canta e encanta com tua fala amorosa,
Me castiga e hipinotiza ao dar a luz a uma canção tão perfeita,
De tijolos de notas que atravessam os tempos.
És tão bela quanto o sol que nunca se apaga
Flor bela da alma
Que nas minhas horas de confusão me acalma,
Onde andarás tu mulher do tempo,
Que caminha levemente irradiando alegrias eternas de um momento
Que esconde em ti o mais intimo sofrimento,
Me leve,
Para qualquer lugar,
Para lugar nenhum,
Para onde possa sentir esse seu sofrimento
E calar-te com canções de amor.