segunda-feira, 22 de março de 2010

Descobertos

Descobertos

Somos amantes dessa noite escura
Rastejando pelo calor que acalma a Alma,
Um pouco de Sangue,
Um pouco de compania,
Um pouco de amor.

Ainda me lembro de como era,
Bem lá atrás onde tudo fazia sentido,
Em busca de respostas,
Em busca de uma solução.

Tenho que me acostumar,
Todos os dias,
A te perder quando o sol se põe,
E aguentar essa agonia
De te amar aqui dentro de mim,
Sem poder te tocar, enfim.

E derrepente fecho os olhos,
Sinto o vento batendo no rosto,
O Escuro que conforta,
Os barulhos dos seres noturnos,
Você se sente leve denovo
Percebe que é um sonho,
Abre os olhos
E volta pra realidade denovo,
A mesma realidade que te afundou,
que te traiu.
E sempre vai ser assim ?

A Imensidão que há a sua volta
Não é nada,
Acaba no vazio no nada
No silencio.

Assombro a desgraça,
O tempo se esconde,
A desordem em ordem de ataque
Os muros no chão,
Estamos descobertos,
E abertos ao desespero.

E ainda me sinto em mim.
E tudo se torna vazio,
Oco.

E o que sobrou,
É esse silêncio que derruba,
A beira da loucura,
A beira de Mim.

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