sábado, 10 de abril de 2010

ABRIGO

ABRIGO

E vem você denovo...
Com a frio e o silêncio...
Se tranca em meus pensamentos...

O pior não é ter que viver,
É ter que aguentar esse inferno indescritivel todos os dias...

Outrora,
Outro passo,
O Espaço, vago
O vazio,
Meu peito não se tornará outravez o teu abrigo...

E quando eu for cair denovo nesse absmo sem fim,
Não será o seu nome que eu gritarei,
Por onde andaste meu Amor
Que não me enxergaste
Em que horizonte distante,
Se perdeu,
Enquanto eu te esperava,
já desejo não sentir mais a sua falta
És como uma imagem distorcida que corre
No decorrer das montanhas abaixo...
Queria lhe esquecer se eu pudesse
E com cada negação,
Eu me torna-se mais forte
Sim!
Eu seria invencivel a todo instante
E no intervalo de um segundo e outro
Eu me perderia no sono
Onde está os braços fortes, com armaduras impenetraveis ?
Meu único abrigo é o chão
Que me acolhe a cada queda
Sem você, pra me acalmar,
Já que por hora não escuto o som dos teus passos...
Já não me sinto mais em mim...
E teu olhar meu portfólio, buraco negro,
caminha em outra direção que não é o meu encontro...
Uma Lacuna em branco
Meu delirio é a realidade,
Minha realidade é um passo em falso rumo ao desespero.

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